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Bélgica é uma festa com Gabriella e Leandro

Maravilhas em Bruxelas e Brugge

Quando fechamos nossa viagem para Paris com Aquela Sua Viagem (Paris é uma festa), logo pensamos: podemos esticar já que estamos por lá. A idéia inicial era Espanha e Portugal. Mas depois de conversar com Pablo e Amaline (o casal de Aquela Sua Viagem), percebemos que uma inversão de lado seria mais conveniente em termos de logística. A idéia? Bélgica e Holanda. Começamos as pesquisas e logo vimos que a Bélgica poderia ser muito interessante pra quem gosta de cerveja e chocolate. Pronto: a Bélgica tinha nos conquistado. Holanda, então, veio no rastro. E que rastro! A esticada após Paris é uma festa com Aquela Sua Viagem (você pode ver os comentários sobre nossa estadia em Paris com Aquela Sua Viagem aqui) começou em Bruxelas! Como a idéia era focar em Brugge (interior da Bélgica) e Amsterdã, passamos apenas uma noite em Bruxelas. Diante da limitação de dias, pensamos ter sido uma boa escolha, mas confessamos que ficou um gostinho de quero mais. Bruxelas é muito interessante. Povo animado, acolhedor, descolado (não tanto quanto Amsterdã né, que descola demais, rsrsrsrs), comida excelente, ótimos e diversificados restaurantes e pub´s. E a cerveja e o chocolate? Sem igual.

Chegamos no Trem de Paris a Bruxelas por volta de 14:00h, largamos as coisas no hotel e partimos curtição no maior estilo “cavalo doido”. A intenção era provar o maior número de marcas de cerveja e chocolates possíveis. De cara uma long neck da Stella Artois do casco preto em um bar furioso onde rolava um jogo de futebol (o povo tava animado lá). Foi a única Stella que bebemos na Bélgica e a única long neck na rua: Stella por lá é Skol e o padrão dos bares é servir a cerveja na pressão (similar a chopp). Em seguida passamos pela linda Grand Place (linda é pouco) e, mais em frente, andando pelos becos/ruas, quase sem querer, nos deparamos com o Little Delirium (Bar da cerveja Delirium, aquela do Elefante Rosa).

Achamos o Café Brasserie A La Mort Subite. Espetáculo!

Tomamos uma Gueuze-Lambic na taça de A La Mort Subite maravilhosa (não dá pra explicar o sabor de uma preciosidade dessa escrevendo). Foto aqui e acolá, tocamos pra conhecer a Rue des Bouchers, onde existem dezenas de restaurantes de todas as nacionalidades. Perambulando, em meio a um beco e outro, sem qualquer compromisso com horário ou local, ou seja, bem relaxados, descobrimos que não tínhamos ido ao Bar da Delirium, mas sim a um dos Bares da Delirium. Achamos o Café Delirium, que é um bar descoladíssimo. Os garçons e garçonetes ficam somente atrás do balcão (não te servem na mesa). A disposição, dezenas de “bicos de chopp” com as deliciosas e variadas cervejas belgas. Como a vida é feita de escolhas, escolhemos as nossas, sentamos em uma banqueta e apoiamos as tulipas nos barris, que são utilizados como mesas. Interessante que na Bélgica você, com raras exceções, é servido na taça da cerveja que você pediu. Taça da Delirium pra Delirium. Taça da Chimay pra Chimay. Taça da Maredsous pra Maredsous. E assim por diante. Experimentamos umas cinco por ali. Uma conseguiu se destacar e a elegemos como a melhor da viagem: Troubadour III Spiked Brett (9%). Uma iguaria de cerveja. Forte, baixo amargor, presença de sabor (muita presença), levemente cítrica e com um tom apimentado, meio pitanga meio tangerina, mas nada doce, nada de gosto de açúcar. Um primor. Falamos dessa porque se destacou mas as outras todas que tomamos foram maravilhosas. No dia seguinte, mais uma volta nos arredores da Grand Place para contemplação e tirar uma foto no famoso Manneken Pis. Guardada a lembrança, passeamos pela cidade, conhecendo lindas Igrejas (Catedral de St. Michael e St. Gudula), o Palácio Real e o Parque de Bruxelas, que fica em frente ao Palais Royal. O andar pela cidade, a pé, já é um grande programa. Mas, novamente, tínhamos um alvo: visitação da fábrica da Cervejaria Artesanal Brasserie Cantillon. É um pouco distante do Centro Turístico mas valeu a visita. A cerveja é fantástica, estilo Gueuze-Lambic, e o tour dá direito à degustação de três taças de cerveja, todas saborosíssimas! Como a fome apertava, voltamos pra Grand Place, na Rue des Bouchers, onde foi difícil escolher o restaurante diante de tantas opções. Mas a escolha, restaurante Chez Leon, nos levou a uma imersão na culinária belga com muito sabor e diversão. Delícia de comida: fomos de carbonnades flamandes (carne cozida na cerveja escura). Pra completar, agora sim, estava na hora do doce! Retornamos à Galeries Saint-Hubert e atacamos os chocolates. Lógico que provamos o Pierre Marcolini, considerado o melhor do mundo. Mas nessa Galeria há diversas outras chocolaterias (incontáveis) com chocolates pra todo gosto. O da Nefaus, mais acessível que o da Pierre Marcolini, também é excelente.





Depois de 12 dias na Europa, foi na medida certa: encontramos nosso refúgio, nos encontramos e a cidade encontrou e se eternizou em nossos corações. De quebra o hotel superou todas as expectativas. Duke´s Palace Hotel: é um antigo castelo de um Conde, com algumas instalações e objetos preservados, conferindo ao mesmo um clima nostálgico, porém, com luxo, limpeza e modernidade conciliadas. Perfeito para uma estadia romântica a dois. Muito perto da Markt , a Praça Central da cidade. Os funcionários foram perfeitos, a cama era imensa, vista pra três torres (duas igrejas e a torre de Belfry), banheiro muito grande com banheira e Box separados. Chocolatinho de boa noite. Coisa fina gente. Quanto à cidade, nos atiramos e nos perdemos, a pé, pelos becos e ruelas, o que consideramos ser a maior atração de Brugge. O passeio pelos canais foi maravilhoso. As igrejas são lindas e a cerimônia do Sangue Sagrado na Basílica do Sangue Sagrado nos emocionou. Chocolaterias, bares, cervejarias e restaurantes a perder de vista.


Em um dia, ao sair do hotel para iniciarmos os passeios, nos deparamos, na praça principal, com uma feira livre, onde havia muita carne assada, batatinha, frutas, doces, queijos, etc, tudo muito atraente e asseado. Demos uma olhada, sem chances de encarar nada (tínhamos acabado de tomar o café da manhã), mas na promessa de voltar. Após o passeio, paramos, compramos batatas assadas e temperadas e algumas carnes extremamente suculentas e fomos para o nosso castelinho comer tudo acompanhado de uma Delirium Tremens e uma La Trappe Quadrupel que havíamos comprado, no supermercado, a menos de 2 euros cada! Muita qualidade gente. Muito bacana também alugar uma bike. Embora a cidade possa ser feita toda a pé, o passeio de bicicleta tem um charme a parte. Lindo demais atravessar aquelas pontes, ruelas e parques pedalando. Passeamos pelo Koning Albert Park até chegar ao Minnewater – The Lake of Love (Lago do Amor), onde a parada é obrigatória para um namoro. Ainda de posse da “magrela”, próximo ao Lago do Amor, conhecemos a BEGUINAGE – Casa das Beguines, a Church Of Our Lady (Igreja com a estátua de Michelangelo, a Madonna and Child) e retornamos à Praça central – Markt, para visitar o Campanário de Bruges, onde subimos as dezenas de degraus da Torre Belfry. Vista linda panorâmica da cidade.



Na rota das degustações das cervas belgas, o alvo da vez foi o 2BE BAR, com vista linda para o canal, bem decorado, com estantes de cervejas! Pedimos uma degustação com vários rótulos, sendo difícil eleger o melhor. Há uma lojinha na entrada que, se você não se cuidar, enche a mala e deixa as roupas pra trás. Cervejas e taças incríveis, além de vários outros souvenirs relacionados. Destacamos também o bar Le Trappist, situado em uma caverna, uma espécie de porão medieval, com decoração típica. Velas derretendo, quadros antigos, paredes de pedra... extraordinário. E tome degustação (foram seis nesse). A cervejaria artesanal da cidade – De Haalve Maan (A Meia Lua) – tem estrutura excelente, aconchegante, simpática, ótima para um pit stop em meio às andanças, para tomar a cerveja local tirada na pressão. Os dias terminavam em jantares românticos em um dos belos restaurantes da Praça Principal, todos à luz de velas e com aquecedores. Os sinos nos acompanhavam até o hotel, ao quarto, ao repouso, ao lar perfeito, como se anunciassem o momento do recolhimento. Pela manhã, acordávamos, novamente, ao som dos sinos, para abrir a janela do quarto e dar bom dia àquela vista maravilhosa de igrejas, torres e ruelas medievais. E assim foram três noites e quatro dias nessa cidade de conto de fadas, que nos contou, em um sonho realidade, o prazer do bem estar, do aconchego e da qualidade de vida, somados à uma estrutura de Primeiro Mundo. Parabéns Brugge, estarás sempre em nossos corações, pelo acolhimento, em nossas lembranças, pelos aromas e sabores, e em nossas orações, pela paz que nos destes e desejamos de volta. Até um próximo dia... uma próxima noite... um próximo sonho!!! Leandro e Gabi viajaram a França, Bruxelas e Amsterdam por Aquela Sua Viagem!

Gentilmente produziram esse post sobre a Bélgica!

Quer viver momentos como esse?! Com Aquela Sua Viagem, você pode!

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